"Sento-me aqui nesta sala vazia e relembro. Uma lua quente de Verão entra pela varanda, ilumina uma jarra de flores sobre a mesa. (...) Venho à varanda e debruço-me para a noite (...). Mas esta simples verdade de que estou vivo, me habito em evidência, me sinto como um absoluto divino, certeza fulgurante de que ilumino o mundo, (...) esta verdade que me queima quando vejo o absurdo da morte (...)deix-me embrutecido, raivoso de surpresa e de ridículo... (...) Ah, ter a evidência ácida do milagre que sou, de como infinitamente é necessário que eu esteja vivo, e ver depois, em fulgor, que tenho de morrer. (...)"
Vergílio Ferreira
Existo.
Aparição de mim.
6 comentários:
e ainda bem q existes =D
eheh
pq onde quer q estejas,é mtas vezes o teu brilho a iluminar-me...a iluminar-nos*
Odeio apariçao :S mas este bocadinho é bonito... faço as palavras da tulha minhas... "ainda bem que existes"
ainda bem que existes...;)
adoro este livro...! adoro-te a ti tb. pode ser? :)*
eu gosto tanto da aparição.
like you maryloum!
(tinha que colocar isto mary! :)
o milagre que és dissolverá sempre o absurdo da morte.
foi uma simples verdade o teres nascido mas hoje, fulminas todos os meus segundos de vida... como uma insónia permanente de um sonho... materializado. e eu gosto de experimentar a vida contigo...
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